São José e os Homens de Hoje: O Chamado à Verdadeira Masculinidade
Nos dias de hoje, vivemos uma crise de identidade masculina.
Homens sem coragem, sem palavra, sem zelo, sem pureza. Homens
que fogem ao invés de permanecer, que abandonam ao invés de proteger,
que se entregam às paixões ao invés de lutar por virtudes. Mas existe um
modelo, um farol na escuridão, uma referência imutável para todo homem que
deseja reencontrar sua verdadeira missão: São José.
Ana Catarina Emmerich, em suas visões, descreveu um São José
de um amor inigualável, um guardião silencioso, um homem de profunda
humildade e força interior. Segundo seus relatos, José nunca duvidou de Maria.
Quando percebeu sua gravidez, longe de julgá-la, se retirou para rezar. Foi
então que o anjo lhe revelou o plano divino. Quantos homens hoje julgam antes de
compreender? Quantos destroem com palavras e atitudes aquilo que deveriam proteger?
Ana Catarina conta que São José, em toda a sua vida, foi puro, casto e trabalhador.
Suas mãos calejadas sustentaram o Filho de Deus e a Virgem Santíssima. Nunca buscou
reconhecimento, nunca exigiu nada para si. O que vemos hoje? Homens que fogem do
compromisso, que não sustentam suas famílias, que trocam o sagrado pelo efêmero, a
fidelidade pela traição.
Ela narra que, ao lado de Maria e Jesus, São José não era um homem passivo,
mas um leão silencioso, pronto para agir quando necessário. Foi ele quem
protegeu a Sagrada Família na fuga para o Egito, enfrentando desertos,
perigos e privações sem murmurar. Onde estão os homens dispostos a lutar
pelas suas casas, suas esposas, seus filhos? Onde estão os homens que
colocam Deus no centro de suas decisões?
Se os homens de hoje fossem como José, veríamos lares restaurados,
filhos bem formados, mulheres respeitadas, sacerdotes santos, sociedades
mais justas. Mas para isso, é preciso morrer para si mesmo, abandonar o
orgulho, rejeitar a impureza e o egoísmo. É preciso tomar a cruz e seguir
o exemplo do carpinteiro de Nazaré.
A visão de Ana Catarina Emmerich sobre São José é um grito do Céu para os
homens desta geração: sejam guardiões e não destruidores, sejam protetores e
não predadores, sejam como José, e não como os homens que fogem de sua missão.
José não falou muito, mas sua vida inteira foi um testemunho.
E os homens de hoje? Quando partirem, será que terão deixado
um legado de fidelidade e amor, ou apenas um rastro de dores e ausências?
O mundo precisa de homens que, como São José, sejam rochas inabaláveis no
meio da tempestade.
Publicado em: 22 de março de 2025
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